Juliana de Almeida
Na casa da vizinha
o melhor café!
Juliana de Almeida
Tá em mim, tá em tu
Meu amor, você sentiu?
Tá em mim, tá em tu
Esse cheiro que subiu
Tá em mim, tá em tu
Tá sentindo? É percevejo!
Tá em mim, tá em tu
Eu já sei, mas não o vejo.
Tá em mim, tá em tu
Como é que se esconde?
Tá em mim, tá em tu
Por favor, me diga onde!
Tá em mim, tá em tu
Deve estar no teu cabelo.
Tá em mim, tá em tu
Tô entrando em desespero!
Tá em mim, tá em tu
Vou achá-lo e é agora
Tá em mim, tá em tu
Anda, Pedro, não demora!
Tá em mim, tá em tu
Acho que ele saiu
Tá em mim, tá em tu
Graças à Deus, ele partiu!
Tá em mim, tá em tu
Vem aqui pr'eu dar um cheiro
Tá em mim, tá em tu
Mais que cheiro eu quero um beijo!


Juliana de Almeida
Tá em mim,
tá em tu.
Juliana de Almeida
Me parece que o tatu
anda meio mal-humorado
principalmente o tatu-bola,
que o chutam pra todo lado.
Tomba, tomba,
tatu tomba
pum, pum, pum
na carapaça
Pernambuco, Paraíba
foi parar lá na Bolívia
Olha só a cara dele
não conversa, não quer papo
Vai correndo rapidinho
se enfurnar no seu buraco.
Mas, vejam só que maravilha
o tatu girando o mundo
dançou tango na Argentina,
é o melhor da Conchinchina!
Juliana de Almeida


De onde vem não sei
Só sei que arde em mim aquele desejo,
desejo venéreo de ti
Vivíssimo prazer que absorve todo e qualquer sentimento.
Da voz que flameja paixão
aos impulsos de minhas mãos.
Juliana de Almeida
Branquinha
Os loirinho’ do pescoço mais gostoso, gracioso,
mais cheiroso, assim jocoso.
Porquinha
Ronca no meu pé d’ouvido e rosca, enrosca a coxa
massa, amassa, enlaça este meu ser!
É intrigante o seu perfume francês.
A natureza bela de um siamês.